Que tanto doa o coração
que o queiras vomitar.
Consigo poucas vezes vomitar tudo...tudo o que quero.
Cravam-se sempre penas de saudade
na garganta,
que um dia foi tua
para te cantar
tudo aquilo que tinhas medo
que faltasse ...
...pra guardar.
Peço-te que não tenhas pena,
que não temas que a bondade me apague ou sufoque
muito menos que o medo afogue.
Da raiva só espero tiros, corda de ciume...
...que descubras
em quantas partes se rasga uma pele;
que o pescoço te satisfaça;
Mas dá-me sorrisos. Que ganhe o melhor, com ou sem coração e que nao seja preciso nenhum tipo de ressentimentos...nem culpas... muitos menos culpas. Seremos tanto quanto o quisermos. Tão nús. Não basta ver a pele? Pouca que vi em ti...pouca que me bastou. Que me dês sorrisos mesmo que no fim te reste nenhum. Dá-me sorrisos para que os possa comer mesmo sem fome.O que restará só depois importa. E pouco importará. Oh...dá-me sorrisos para que me possa despedir com eles. E na verdade também deles. Vem com eles para que mais sorrisos possamos trazer. Mas traz nada que me diminua os olhos quando te vir. Aprendi a medir-te pelo contrário do dilatar das pupilas e pelos sorrisos que iamos aprendendo a semear. Que te apertem os dedos por tão longe de mim andares. Que deixemos o tempo passar. Que ele passe e que lhe entreguemos os sorrisos guardados. Esperando pelo sufocar do arranque do coração. Já suplica...dá-me sorrisos. Que eles passem entre os dedos e que os vejamos a ir embora. Simetria dos beijos que deixamos fugir. Agora que o vento os leve a todos mas ao menos que me dês os sorrisos.