
Anseias por um coração grande. Como se o coração te desse força e como se precisasses dessa força. Ainda acreditas que todos os teus actos têm a irreversibilidade colada nas costas e que isso te garante toda a estabilidade do mundo acompanhada pela fraca possibilidade de erros? Como temes o medo... Procuras inspirar todo o estável, esteja ele onde estiver, como se o normal fosse a estabilidade, como se precisasses de normalidade. Assim, em jeito de despedida, suspiro em tons mais baixos que o pulso do pequeno coração, na esperança de que não me escutes e desejes escutar. Na esperança de que desejes sempre mais e abandones esse malabarismo a que obrigas a vida.
(Belém, 18.2.12 - 2º rolo)
1 comentário:
já n é preciso, isto decidiu dar.
tu és uma sortuda, tás a perceber?
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