5.4.12

Queremos ir a todo o lado sem passar por lado nenhum, confiantes na ideia de que mesmo sem se saber o sitio de partida chegamos ao destino certo. Ensinem-me então a partir de sitio nenhum com recepção garantida no lado de lá. Cortes nas linhas atrapalham as vidas. As nossas. Por divisões repentinas e desvios sem avisos. Sonham alto, dizem eles. E eu vejo tantos pés no chão. Nem para andar têm licença. Os pés cansados cortam confianças com os caminhos. E tu caminhas sobre os tempos. Não os tenho. É pelo cheiro a terra molhada que me guio nas estações. O sol perdeu-se de mim e a lua preferiu embalar-se com outra pessoa. O descontrolo avisou-me: não deixes o medo consumir-te.

9 comentários:

mary disse...

ando bem ines, e tu?

Cláudia Coimbra disse...

adoro a maneira q escreves*

Rita Q. disse...

gostei muito :)

Maria disse...

essa da lua e do sol encaixou tao bem

mary disse...

é verdade doce inês, estou longe do blogue

Emmeline disse...

a raquel tem um bocadinho da realidade que ninguem quer pra si.sabe sempre bem vir cá, sabes sempre bem. se bem que acho que prefiro que estas letras não tenham saido do teu coração...

Anónimo disse...

perfeito!

sophie disse...

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=382888585089054&set=a.382786995099213.91159.264167150294532&type=3&permPage=1
Ajuda-me a passar à segunda fase, mete gosto e divulga pf!

[perdi o nome no caminho] disse...

maravilhoso.
«Sonham alto, dizem eles. E eu vejo tantos pés no chão.»
«O sol perdeu-se de mim e a lua preferiu embalar-se com outra pessoa. O descontrolo avisou-me: não deixes o medo consumir-te.»