Por vezes as coisas desaparecem, ganham asas e simplesmente voam. Saem das nossas vidas como se nunca nelas tivessem entrado. Esquecemos de tal maneira rápido que até parece que nada do que aconteceu foi real. Sonhos e pessoas, desilusões. Tantas e tantas coisas, simplesmente desaparecem. Pelo menos assim nós o pensamos.
Eu esqueci-te, desapareceste por completo, já não existias. O interesse desapareceu, e a ultima pétala da flor finalmente caiu, sem eu dar por isso. Tu deixaste de fazer parte de mim, e tudo o que tinha acontecido, limitou-se a desaparecer. E como?
Da mesma maneira simples, estúpida e completamente inexplicável que apareceste.
Já não sentia falta, e o coração já não era o teu, o meu coração já não era teu. As memorias enterraram-se no fundo do peito, tal e qual como uma criança enterra o seu brinquedo preferido para um dia mais tarde voltar a vê-lo. Mas eu não queria ver-te de novo, enterrei-te para não te ver mais, e para me esquecer de ti. Fi-lo inconscientemente, mas fiz. Melhor, deixei que o tempo o fizesse.
Hoje percebi que as coisas não são sempre como parecem, por muito tempo que tenha passado, as pequenas grandes memórias existem, e existem para sempre, apesar de muito guardadas, escondidas e enterradas.
Digo isto porque hoje… hoje lembrei-me de ti.

8 comentários:
adorei o que escreves, o teu blog e vou segui-lo
é das memórias que vivemos e construimos o presente, por isso elas estarão sempre presentes. e sabes, isso é bom, mesmo com as memórias más. pois um dia mais tarde, olhas para trás e percebes o quão forte foste pois conseguiste ultrapassá-la! e isso dá-te força para o presente.
ah, obrigado :')
senti-me na necessidade de escrever sobre aquelas pessoas.
eu nao escrevi para ensinar nada a ninguem mas escrevi para darem mais valor aquelas pessoas, mesmo nao as conhecendo.
Eu não penso sempre nisso, mas quando penso, deixa-me triste.
Obrigado :) gosto bastante deste texto. Beijinho*
tens toda a razão querida. gosto tanto das tuas palavras acalma-me!
obrigada
Escreves tu também, lindamente minha querida ;)
Em relação ao texto, ainda bem que as memórias existem, é com elas que alteramos o nosso presente, sempre em rumo a melhorar.
E ainda bem que elas existem, mesmo que custe, muitas delas.
Um beijinho.
orgulha-te de teres essa expressividade tão profunda apenas 14 anos. parabéns. beijinho de boa noite. Edgar Alves
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