Imagino-te muitas vezes no fundo das linhas, sozinho e perdido. Não por falta de companhia, mas por falta de coração. Perdeste-o há muito e nunca o consegui encontrar. É muito certo e previsível, tal como o céu em dias de chuva. Os teus olhos enchem-se de gotas que rapidamente transformas em relâmpagos, apenas para nunca se apagar a luz desse mar verde azul. As feições aparecem em força, formam um u invertido na tentativa de mais tarde poderes disfarçar e desculpar com o amigo cansaço. Conheço-te bem, acumulas aí dentro onde nada pode chegar, de onde nada deixas sair. Arrependo-me dias infinitos por nunca saber como gostar de ti, por nunca te mostrar o que merecias ver, e como mereces o mundo. Gostava de gostar de ti, tão simples. Foi a primeira vez que escrevi para ti, talvez pela sensação de culpa ter batido tão fundo. Partilho-te tudo, menos o coração. Desculpa, B.
13 comentários:
oh doce ines, e identifico-me com isto de tantas, tantas formas. tens um belo coração!
oh, por acaso sempre estranhei
és linda
forte,tem de ser não é? a vida obriga. e que belo texto aqui tens inês
tal e qual Inês, tal e qual.
não doce, não tenho. no e-mail do convite não aparece o.o se quiseres, manda-me
jamais!
que amorosa.. foste amorosa ao fazê-lo
já enviei doce.
:o não acho nada. mas que o momento parecemos nós,parecemos.
está lindo meu amor! não te sintas culpada, a culpa é algo que nos pode torturar imenso, e tu nao mereces isso.
oh é linda.
inês só agora é que consegui entrar aqui..e olha essa ultima frase arrebatou-me,essas palavras já foram em tempos a leitura do meu coração
bem, já deu inês. oh, a ver se desta é de vez.
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