2.1.12

Faltava-me o partir da jarra das flores em cima do bar da sala para perceber que mesmo sem água é possível viver em estado meio-vivo e nunca meio-morto, porque o positivismo é sempre mais bonito. Descolorida e frágil, mas viva. E numa tentativa de colorir e fazer crescer um meio para um todo, fiz de todas as gotas uma dança parada, parecida a todos os corações meio-doridos. Lenta e calorosa. E abracei assim tudo o que reflectia luz incluindo o meu antigo meio-sorriso que cintila cada vez mais e, como ironia melancólica, cada vez mais longe do teu.  

11 comentários:

Rita Q. disse...

e que esse meio-sorriso continue a cintilar sempre.

Maria disse...

Ficas bonita quando sorris. Continua.

Anónimo disse...

as almas ficam sempre cheias quando sorriem *

mary disse...

Estava mesmo agora a ler-te quando recebi o teu comentário! E olha continua a sorrir, és um doce quando o fazes.
E sim, good luck.

Inês disse...

de nada!

mary disse...

Deus te ouça.

Anónimo disse...

O meu coração está cansada, eu estou cansada que ele ande assim por minha culpa e pronto... Eu fraca e desisto das coisas

Anónimo disse...

sim, tens toda a razão Inês. mas pronto, vou ver se me aguento por aqui. vou fazer por isso

joana disse...

acredita que é o que vai acabar por acontecer e ainda bem. não completamente de mim,mas sim dos pensamentos.

claire disse...

e que esse sorriso se multiplique inês

han disse...

e tu, tu sempre os textos mais complexos e intensos. são fascinantes.
sim, eu dançava ballet.