14.2.12
Chegava-lhe viver a base de sons e palavras cantadas para ajudarem a sua memória, enquanto ele preferia o silêncio sem recordações definidas no tempo. Gritava às nuvens para que o ouvissem de longe que memórias são demónios da vida por nos saber destruir. E destroem, destruíram. Foram picos de rosas entre os dois corpos sem tempo limite nem inicio aparente. Em que tempo se baseiam estas misturas agridoce? Não importam as mortes de almas nem o ser o que não se é. Basta tempo. Aquele que falta e por qual ela implora. Quais seres comuns com braços ao sol aninhados com sonhos no fundo do estômago para nunca serem digeridos. Bastavam tempos certos. Porque à falta de compreensão todos estamos acostumados.
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8 comentários:
adoro.
eu sei, que espera, eu vi, é maravilhoso.. não, está de portas abertas para ti não consegues entrar?
ohh pois eu tirei o link http://the-other-side-of-jun.blogspot.com/
falta de compreensão, disses-te tudo! por vezes o agridoce até se torna bom, temos que arriscar! adorei :) está lindo! *
a última parte "porque à falta de compreensão todos estamos habituados" - tão verdade.
que escrita fantástica a tua.
vou seguir-te.
sempre para encantar.
tu também e encantas toda a gente!
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