Aparece de pé atado ao sopro dos lábios rijos, um "vai embora" discreto, um "não és suficiente" pesado. Esmagados todos os arames da árvore do coração chega a hora de construir a cabana do bem querer. Bolas de sangue, mares de chuva, deixados tão soltos quanto o calor que faltou em Agosto. São trazidos os suspiros em queda de folhas secas, já que o Outono é tão bem vindo. O corpo já se cansou, perdeu as forças para a resposta, secou. Há alturas em que já não se entende, não se decide nem se impõe. É um deixa andar de amanheceres tardios e noitadas de olhos fechados. Seca-se a garganta e a cabeça descai para o lado esquerdo. Pesam o controlo e a falta de emoções, puxam o iludir e o fingir sorrir. Depois do escuro só restam as nuvens, a calçada molhada e uns olhos por trás dos óculos de sol... olhos escondidos, confissões fugitivas.
7 comentários:
n, n...esta é uma diana f. podes cmprar rolos c efeitos ou n. ainda n arranjei uma analógica, mas hei-de arranjar :)
Estás a escrever cada vez melhor
revi-me tanto. tenho tantas saudades disto
escreves muito bem
cada vez que cá venho sinto mais saudades
adoro a forma como escreves.. sigo-te
percebi esta escrita tão bem...
Enviar um comentário