2.4.12

Esqueço o tempo e o espaço, tudo o que me possa localizar. Peço menos controlo e usufruo de tudo o que devo usufruir, sem limites nem barreiras por dissolver. Os ventos pedem-me mais ar e eu sempre a conter respirações... nada chega para nada, nem tudo para o tempo. Correria e acidente de mãos dadas nos passeios em frente à minha casa. O espaço. Sempre em olhar discreto, ansiando pelo deslize dos pés fracos que tenho. No espaço. A contar os segundos antes e depois da queda, durante o desequilíbrio dos fracos. No tempo. Descolo-mo deles. 

5 comentários:

♥ marta. disse...

tão bem sabes cuidar das palavras

Anónimo disse...

oh querida obrigada, mas tenho de discordar plenamente! :)

Anónimo disse...

dás sentimento ao que escreves, que bonito! (:**

Maria disse...

que saudades que já tinha tuas...

Ivone Silva disse...

ai gosto muito, bastante até..