Inconscientemente, voltei a acreditar no “para sempre”, tudo graças ao teu jeito e aos teus truques, tudo graças a ti. E só agora que acabou tomei consciência disso e admito… Deixas-me louca e conseguiste fazer-me amar-te mais do que a mim própria. Conseguiste levar tudo o que era meu e eu não sabia largar, e agora vens como se fosses o ultimo a cair e apesar de conseguires limpar o escuro em poucos minutos, assim que partes, assim que viras as costas e vais embora, tudo volta. A saudade aperta, o escuro surge de novo, e o nó do coração começa a desfazer-se. É quase como se me dissesses “vai, esquece o amor”, como se já não tivesses vontade de apostar em mim, em nós. Falta de vontade ou medo? O medo faz-nos sós…
Foi tudo tão repentino que ainda nem tenho noção da realidade. Mas mais tarde ou mais cedo a água virá lavar tudo o que me dói e vai passar, tudo o que é meu e eu não sabia largar vai voltar e tu… Tu não sei, eu vou esperando, vou deixando o tempo passar e vou continuar a ver-te só de longe, a manter o silêncio e a deixar as lágrimas na minha almofada. O jogo pode continuar, ou não… Podes tirar do pause ou então faz reset. Sei que vai haver sempre uma parte de mim em ti, tal como uma parte de ti em mim, por muito mais jogos que joguemos, e por muita batota que haja. Está na hora, play it!

3 comentários:
O para sempre não existe mesmo, com grande pena minha ;)
no meu texto dirijo-me a uma grande amizade que se está a perder, ou que já se perdeu, não a um amor :)
na boa :)
Uii, adoro Inês. Como te percebo! (melhor do que ambas imaginávamos, embora estejamos a reagir de formas diferentes). Adoro mesmo!
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